Recebi a indicação deste filme por um aluno da turma de Direito de Família em Campina, e assisti com receio de que se tratasse (pelo título) de mais um melodrama americano. Ao contrário, fui surpreendido pela forma como o diretor Nick Cassavetes discorre ao longo de pouco mais de uma hora e meia sobre tantos temas jurídicos com desenvoltura e extrema competência. De forma especial, o filme dialoga com a antecipação/perpetuação da vida para pacientes em estado terminal, além de tratar de direito ao próprio corpo, antecipação da maioridade e situações extremas de exercício do poder parental, como por exemplo, uma mãe submeter a filha saudável de 05 anos ao transplante de medula para a irmã mais velha doente, sem que a vontade da pequena doadora tenha sido sequer considerada.
Ademais, resta uma bela impressão sobre as doenças sem cura, lembrando que a morte sempre deve ser encarada com naturalidade, mesmo em crianças!
Uma ótima sugestão para os que gostam de cinema! Um filme emocionante!
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