setembro 02, 2009
"Quem trai entra para o SPC do amor" A monogamia é ou não um mito??
Texto retirado do Blog do jornalista campinense Arquimedes de Castro. Será mesmo a monogamia um mito????
Uma psicologa amiga minha gosta de dizer que a bigamia é ter um marido a mais e que a monogamia é a mesma coisa.
Será a fidelidade possível?
Por que quem diz amar sente a necessidade inexorável de se apoderar da vida, dos pensamentos, dos sentimentos, do corpo, dos bens e dos serviços de quem ama?
A monogamia é uma escolha natural do ser humano ou imposição religiosa, feminista e hipócrita da sociedade capitalista ocidental?
Fato é que: Segundo o dicionário Houaiss, monogamia significa: regime ou costume em que é imposto ao homem ou à mulher ter apenas um cônjuge, enquanto se mantiver vigente o seu casamento [ou qualquer tipo de relacionamento que envolva o desejo sexual].
Recentes pesquisas antropológicas, efetuadas em universidades americanas, indicam que numa lista dos 250 povos mais importantes, estudados no início do século passado, nada menos que 193 adotavam a poligamia. Considerando que o discurso predominante defende o contrato de fidelidade, a conclusão não menos óbvia é de que a monogamia é o discurso da hipocrisia.
Recorrendo à mesma tecnologia do DNA utilizada nos tribunais, os biólogos hoje são capazes de determinar com absoluta segurança a paternidade nos animais. Os resultados têm sido surpreendentes: mesmo entre as espécies anteriormente consideradas monogâmicas - a esmagadora minoria -, enganar o parceiro é uma prática comum, e para ambos os sexos. É o que dizem David P. Barash e Judith Eve Lipton, autores do livro O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade em animais e pessoas. Segundo eles, novas pesquisas científicas permitiram alcançar respostas definitivas para algumas perguntas, fazendo concluir que, ao contrário do que se pensa, o desejo sexual por múltiplos parceiros é natural.
Mas sem dúvida, quem trai entra para o SPC do amor.
Perde a credibilidade com quem foi traido, perde também com quem ajudou a trair.
Nossa sociedade costuma considerar os infiéis no casamento como pessoas indignas de confiança, sendo mais confiáveis os indivíduos capazes de disfarçar uma indisfarçável vontade de sair de um relacionamento fadado ao fracasso.
Como o SPC é possível recuperar o crédito, pagando o devedor, ou por decurso de prazo, assim também quem trai ou é traído, pode voltar a amar. O tempo e o senhor dos nossos destinos.
Uma psicologa amiga minha gosta de dizer que a bigamia é ter um marido a mais e que a monogamia é a mesma coisa.
Será a fidelidade possível?
Por que quem diz amar sente a necessidade inexorável de se apoderar da vida, dos pensamentos, dos sentimentos, do corpo, dos bens e dos serviços de quem ama?
A monogamia é uma escolha natural do ser humano ou imposição religiosa, feminista e hipócrita da sociedade capitalista ocidental?
Fato é que: Segundo o dicionário Houaiss, monogamia significa: regime ou costume em que é imposto ao homem ou à mulher ter apenas um cônjuge, enquanto se mantiver vigente o seu casamento [ou qualquer tipo de relacionamento que envolva o desejo sexual].
Recentes pesquisas antropológicas, efetuadas em universidades americanas, indicam que numa lista dos 250 povos mais importantes, estudados no início do século passado, nada menos que 193 adotavam a poligamia. Considerando que o discurso predominante defende o contrato de fidelidade, a conclusão não menos óbvia é de que a monogamia é o discurso da hipocrisia.
Recorrendo à mesma tecnologia do DNA utilizada nos tribunais, os biólogos hoje são capazes de determinar com absoluta segurança a paternidade nos animais. Os resultados têm sido surpreendentes: mesmo entre as espécies anteriormente consideradas monogâmicas - a esmagadora minoria -, enganar o parceiro é uma prática comum, e para ambos os sexos. É o que dizem David P. Barash e Judith Eve Lipton, autores do livro O mito da monogamia: fidelidade e infidelidade em animais e pessoas. Segundo eles, novas pesquisas científicas permitiram alcançar respostas definitivas para algumas perguntas, fazendo concluir que, ao contrário do que se pensa, o desejo sexual por múltiplos parceiros é natural.
Mas sem dúvida, quem trai entra para o SPC do amor.
Perde a credibilidade com quem foi traido, perde também com quem ajudou a trair.
Nossa sociedade costuma considerar os infiéis no casamento como pessoas indignas de confiança, sendo mais confiáveis os indivíduos capazes de disfarçar uma indisfarçável vontade de sair de um relacionamento fadado ao fracasso.
Como o SPC é possível recuperar o crédito, pagando o devedor, ou por decurso de prazo, assim também quem trai ou é traído, pode voltar a amar. O tempo e o senhor dos nossos destinos.
AUTHOR:
Dimitre Soares
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